quinta-feira, 31 de maio de 2012

Património Geológico de Portugal

Património Geológico de Portugal .

Caracterização Geológica do Território Português.

Fig nº1 - Património gelógico e mineiro.
O Território Português, pode ser caracterizado pelo seguinte; O soco antigo, constituído por rochas magmáticas, granitos, metais sedimentares afetado pela orogenia hercínica; As bacias sedimentares mesozoicas (Lusitânica e Algarvia), depositária de calcários, margas e arenitos, de ambientes marinhos de plataforma a fluviais excepcionalmente fossilíferas; Os 3 maciços magmáticos do final do Cretácico, Sintra, Sines e Monchique, cuja instalação foi acompanhada por intenso vulcânico sub-aéreo; As bacias cenozóicas do tejo e Sado, de fácies marinhas a continentais, ricas faunas de vertebrados; As formações dunares, móveis e consolidadas, terraços marinhos e fluviais, aluviões e areias de praia do Quaternário, bem como os vestígios da glaciação Wurn ( Serras de estrela de geres).

Em Portugal a proteção do património geológico, as primeiras referências são de A.J Marques da Costa, num trabalho dedicado, num trabalho dedicado á Pedra Furada em Setubal. A Pedra furada é um exemplo geológico raro ou único, com muito interesse nos dias de hoje e que deve ser conservado de modo a evitar o seu desaparecimento.

Há vários anos que os serviços de Geologia de Portugal e o Instituo Geológico e Mineiro, Geociências desenvolvem ações com o propósito de caracterizar, o estudo, a proteção e a divulgação do património geológico de Portugal, ações como a classificação – 1978 de locais; lapiás de Cascais-Guinho, duna consolidada de Oitavo, duna atuais da Crismina, litoral entre o Guincho e Praia das Maças, lapiás da Pedra Furada, litoral entre Sesimbra e o Seixalinho, Cabo Mondelo e arriba fóssil da Costa da Carica; Publicações de guias geológicos para diversas áreas protegidas; Realização do V Congresso Nacional Geológico em 1998; Realização do 1º seminário sobre Património Geológico em 1999 e o Projecto Geo-Sítios.

Museu Geológico.

Fig nºs -1 e 2 - Museu geológico e mineiro.

   Os Museus são um dos mais importantes valores do património geológico de Portugal, foi criado em 1857, pela comissão geológica do Reino, tendo sido instalado em 1859 como Museu, ocupando quase 150 Anos, no 2º piso do edifício do antigo convento de Jesus em Lisboa.

O Museu Geológico pertence a rede Portuguesa de Museus desde 2003. Existem no Museu coleções estratigráficas e paleontológicas, coleções de arqueologia pré-histórica, as de minerais rochas e equipamento científico histórico.
   O Museu Geológico detém um acervo único do País, disponível para investigadores nacionais e estrangeiros. Considerado o Museu dos Museus pelo grande valor histórico- museológico, que representa, conservando materiais dos finais do século XIX. É dever do estado Português e sobretudo de todos os cidadãos a conservação e proteção deste valioso património.




Importância do Património Geológico.
Fig nº 4- Turismo em Portugal.
O património geológico,  apresenta grande importância para a sociedade,  se atendermos de que; Constituem os testemunhos do passado da história da terra e muitos de locais consideram-se raras ou mesmo únicas; Apresentam um grande interesse científico, facilitando o conhecimento integrado e aprofundado do passado da terra e evolução do território; Representam um valioso interesse turístico natural, com grande interesse económico; Apresentam também um grande interesse pedagógico permitindo aos alunos e ao público no geral sobre os fenómenos geológicos; A destruição das paisagens e do património natural ou arquitectónico, constituem valores não recuperáveis, perdas económicas significantes para um turismo valorizado para o país; As zonas costeiras principalmente as zonas rochosas de Portugal, que constituem 60% do litoral com grande beleza paisagista, que podem ser estudados e apreciados nacional e internacionalmente.

Geomorfologia.
Fig nº 5 - Geomorologia
São alguns exemplos de geomorfologia em Portugal , os exemplos no Parque Natural d Serra de Aires e Candeeiros, Pedra furada (Sintra) Cabo Carvoeiro, Cascais, Algarve.








Legislação do Património geológico Português.

A lei Portuguesa, permite a classificação desse locais e embora não seja específica para os geossítios, estes encontram-se incluídos nos conceitos de património cultural, conservação da natureza e bens culturais, consagram-se pelas seguintes leis; 

-Lei 107/2001 de 8 de Setembro – Define a política e regime de proteção e valorização do património cultural.

-O Decreto- Lei nº 19/93, de 23 de Janeiro – Cria a Rede Nacional de Áreas Protegidas.

-A Resolução do Conselho de Ministros nº 152/2001, de 11 de Outubro – Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.

-O Decreto nº 4/2005 de 14 de Fevereiro – Aprova a Convenção Europeia da Paisagem.

Decreto – Lei nº 142/2008 de 24 de Julho – Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.

Referencias ;

Leituras dos texto gentilmente cedidos pela Professora na Uc.
-http://e-geo.inet.pt/divulgação patrimonial; Consultado aos 31-5-2012.
-http://www.progeo.pt/geomon.htm ; Consultado aos 31-5-2012.
-http://www.cienciaviva.pt/img/unpload; Consultado aos 31-5-2012.

Bento Bonifácio.
704744.

sábado, 19 de maio de 2012

Ameaças a Geodiversidade e Estratégias a Geoconservação


Ameaças a Geodiversidade e Estratégias a Geoconservação.

As meaças a geodiversidade podem advir tanto de ações antropogénicas ou não antropogénicas, ações fortemente influenciadas pelo modos atual de vida e desenvolvimento industrial das sociedades, que tem de utilizar a geodiversidade podendo mesmo destruí-la.  De entre as várias  ameaças da geodiversidade podemos destacar as seguintes; A exploração de recursos geológicos,  o desenvolvimento de obras e estruturas, gestão de bacias hidrográficas, florestação, desflorestação e agricultura, atividades militares, atividades recreativas e turísticas, colheitas de amostras geológicas para fins não científicos, e iliteracia cultural.
A exploração de recursos geológicos.
Fig.1- Exploração de recursos naturais.
Todos os materiais que usamos para o desenvolvimento das sociedades e bem - estar da vida do homem provem da terra. A exploração destes recursos, conduzem a uma destruição da parte da geodiversidade, constituindo uma grande ameaça; quando as explorações são feitas a céu aberto sem ter em conta as estratégias que acautelam os impactes negativo, afetando em grande medida as paisagens naturais, as explorações de recursos geológicos destrõem fósseis ou minerais com valores científico e pedagógico, os processos de erosão acelerada e as alterações no equilíbrio natural do meio são também provocados pela exploração das areia em zonas costeiras, as atividades extrativas são responsáveis pela contaminação dos recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, destruição de flora e fauna reduzindo a produtividade dos solos.



O desenvolvimento de obras e estruturas,
Não existe a construção de uma obra de grande dimensão que não tenha causado impactos   negativos a geodiversidade, o melhor é mesmo antever e reduzir os impactos na altura da projeção das obras, atendendo aos estragos que estas obras podem ocasionar. Exemplo concretos são a construção de estradas, caminhos de ferro, pontes, barragens industrias, infraestruturas de envergadura, que constituem uma grande ameaça a geodiversidade. Outro exemplo são os lugares de grandes depósitos de resíduos que acumulam milhares e milhares de toneladas de resíduos, muitas vezes os locais de depósitos dos resíduos são de grande interesse científico ou mesmo pedagógicos e que podiam ser aproveitados para fins estudantis.

Fig 3- Construção da Barragem de Capanda - Angola
A gestão de bacias hidrográficas,      
As intervenção em que são sujeitas as bacias hidrográficas ,
no sentido da regulação de seu caudal, para a prevenção das cheias,
a construção dos diques , canais de rega e a construção de
barragens provocam impactos negativos na geodiversidade,
alterando o curso das águas.

Fig.4- Bacia hidrografica

A florestação, desflorestação e agricultura,
O crescimento da vegetação de uma dada região inibi a visibilidade dos solos, evitando  a observação de valores para estudo científico e pedagógicos da geodiversidade , já  a desflorestação provoca a erosão dos solos com efeitos perigosos para a geodiversidade e na agricultura a utilização de maquinarias pesadas para as lavouras, o uso de pesticidas e fertilizantes , deterioram a qualidade da água e erosão dos solos, portanto são ameaças a geodiversidade.



Fig.5-Tractor agrícola. 


As atividades militares,
As atividades militares desde a sua reparação combativa, ações bélicas, bombardeamentos, o uso de maquinarias pesadas, tanques de guerra, grandes locomotivas, munições e cartuchos em terra, provocam enormes estragos tanto a geodiversidade como a biodiversidade , provocando a erosão do solo e afetando a qualidade da água de consumo.



As atividades recreativas e turísticas,
As atividades recreativas e turísticas estão afetando a geodiversidade e também a biodiversidade . Um dos grandes exemplos é a utilização dos veículos todo terreno 4x4, usados em locais com solos frágeis, dunas, e zonas montanhosas provocam a destruição das estruturas destas zonas. As visitas a grutas acarretam a destruição das frágeis estruturas cársicas.



 As colheitas de amostras geológicas para fins não científicos, 
É uma atividade que delapida verdadeiramente o património cultural dado que as rochas, fósseis e minerais dificilmente se reconstituem, não são renováveis e se encontram na natureza em terrenos públicos, são património nacional. Portanto as colheitas devem ser feitas de maneira racional, tendo em conta ao impacto ambiental.
 A iliteracia cultural.

A falta de conhecimento sobre geologia a nível científico por parte dos decisores políticos, técnicos e público em geral é uma das ameaças que associa todas as outras ameaças. Esta é uma grande ameaça, pois que se os responsáveis aos mais diversos níveis tive
ssem o mínimo de conhecimento técnico-científico na área de ciências da terra, talvez fossem minimizadas as destruições a geoconservação.



Geodiversidade e a água.
A  água doce de qualidade que consumimos, constitui  um reflexo da geodiversidade, pois que as suas características físico-químicas notadas no sabor, temperatura, presença do gás , estão dependentes do tipo de rochas por onde a água circula até chegar á superfície, ou seja está dependente da geodiversidade. A água tem um grande valor para a vida do homem mas se a água continuar a ser tratada pelo homem de forma tão desrespeitada como atualmente,  num futuro próximo a água se tornará tão escassa e passará a possuir uma enorme importância geoestratégica. A África é rica em recursos naturais. Ouro, diamantes e petróleo são apenas alguns desses recursos. Mas o mais precioso de todos os recursos do continente africano é muitas vezes subestimado (a água) algumas vezes incendeia os ânimos quando toca a definir o acesso aquele precioso líquido. A Terra é por vezes referida como o planeta da água. Apenas um por cento da sua água com qualidade está disponível para consumo humano. Perdem-se milhares de vida por segundo devido à falta de água, principalmente no mundo em desenvolvimento, sobretudo em África. Se não resolvermos isto o mundo terá que enfrentar não só a perda de vidas que irá exceder a perda de vidas em qualquer guerra da história da Humanidade, porque mesmo que esteja gente a morrer devido à disenteria e esta doença está associada sobretudo a água contaminada, iremos perder mais vidas do que durante a II Guerra Mundial.



O Clima a ameaça a geodiversidade.

As alterações climáticas atualmente constituem uma grande ameaça a geodiversidade devido aos níveis de poluição atmosférica pela queima dos combustíveis, ocasionando o surgimento de fenómenos meteorológicos extremos como são os casos de secas, inundações, queimadas e outras. Verifica-se também que muitos destes desastres não são antropogénicas mais que podem de facto ser prevenidos pelo homem. Vemos também que o homem vai edificando infraestruturas, como pontes, estradas, barragens, em zonas que de facto são de elevados riscos proporcionando o surgimento de desastres como inundações, favorecendo assim a perca de vidas humanas e de seus haveres.

Em Angola, a província do Cunene a sul de Angola, tem sido uma das mais afetadas pelas chuvas, facto que criando vários e graves problemas para as populações daquela região. São registados mortes e destruição de haveres dos habitantes. Em Março de 2011, foram registados mortes de oitenta e cinco mil pessoas e nove mil e oitocentos e treze, pessoas ficaram ao relento e 400 crianças sem estudarem.
O clima tem um grande contributo, na formação das paisagens naturais. As alterações das rochas na superfície da terra são provocadas pela água no seu estado líquido, em presença de climas húmidos ou secos, com influencia da temperatura ambiental. As alterações das rochas originam o surgimento de sedimentos que por processos fluviais são arrastados  gerando depósitos sedimentares, constituindo elementos da geodiversidade. Os solos estão assim intimamente relacionadas com as alterações rochosas, na presença da matéria orgânica criando uma relação entre a geo e a biodiversidade. As paisagens naturais, constituem assim o postal de todas as características da geodiversidade, com a contribuição da biodivesidade.

Vulcões, Sismos. O vulcão é considerado uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Causam o arrefecimento do climático temporário, pela injeção de altas quantidades. Enquanto que os sismos são fenómenos de vibração brusca e passageira da superfície da terra resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas da atividade vulcânica ou deslocamentos de gases no interior da terra. As aberturas de falhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças na rotação da terra, vibração do solo, em construções feitas pelo homem, as mortes e perdas de bens constituem as consequências dos sismos.

Estratégias da Geoconservação.
As estratégias definidas para a geodiversidade tanto em área restritas como em áreas extensas são as seguintes;
1.Inventariação dos geossítos com maior relevância.
2. Quantificação, classificação e seriação das áreas de acordo a sua vulnerabilidade de degradação ou perda devido a causas naturais ou antropogénicas, podendo ser alvo de programas de valorização e divulgação.
3. Análise cuidada da informação e proceder a uma divisão entre os geossítos a nível internacional e nacional, regional e local.
4.Monitorização anual dos gesssítos abrangidos pela estratégia  de modo a avaliar o impacte sobre a sua relevância.

Leitura dos materiais disponibilizados na plataforma da Unidade Curricular.
www.pesquisasemgeociencias.ufrgs.br/3801/01-3801.pdf
paleoviva.fc.ul.pt/almafossil/Grafitos/Grafit01.htm
www.tvi24.iol.pt/ambiente/...vulcoes-sismo.../1157072-4070.html

Bento Mateus Bonifácio - 704744 .

terça-feira, 8 de maio de 2012

GEODIVERSIDADE, GEOCONSERVAÇÃO E PATRIMÓNIO GEOLÓGICO.


Caros Colegas e Professora.


Abaixo constam os meus contributos sobre: Geodiversidade, Geoconservação e Património
Geológico;

O termo geodiversidade, começou a ser divulgado recentemente, na década de 1990, por geólogos e geomorfólogos que buscavam estudar a natureza na sua vertente geológica. É difícil dizer ao certo quando o termo foi utilizado pela primeira vez, mas sabe-se que os primeiros trabalhos foram realizados na Tasmânia (Austrália) e principalmente no Reino Unido, em 1993, na Conferência de Malvern sobre Conservação Geológica e Paisagística (BRILHA, 2005).

 Entende-se por geodiversidade, a variação natural dos aspetos geológicos (rochas, minerais, fósseis), geomorfológicos (formas e evolução de relevo) e do solo. É importante ressaltar que a geodiversidade, não inclui apenas elementos abióticos da natureza, mas também os bióticos (ARAÚJO, 2005).
Azevedo (2007) define geodiversidade como a variação litológica das rochas, os processos geológicos, a diversidade dos solos e como os afloramentos estão dispostos na superfície da Terra

 A geodiversidade é dotada de uma série de valores e usos, todos de grande importância:
valores intrínsecos ou de existência, culturais (matéria-prima para construções históricas, nomes tradicionais de lugares, lendas das populações nativas), estéticos (lazer, contemplação ou produção artística), funcionais (substrato para os ecossistemas e a biodiversidade) e econômicos (recursos minerais e energéticos).

 A geodiversidade (ou diversidade geológica) é a variedade (a diversidade) de elementos e de processos geológicos, sob qualquer forma, a qualquer escala e a qualquer nível de integração, existente no nosso Planeta (do grego gê, Terra + latim diversitate, diversidade).

O conceito de geodiversidade é um conceito integrador fundamental que engloba todos os materiais e fenómenos geológicos que dão corpo ao Planeta e o modificam (a sua estrutura e a sua superfície) e que, em conjugação com a biodiversidade, define a essência material da Terra e o modo como ela se transforma e evolui.

Este conceito pode ser usado em abstrato, por exemplo, para designar a geodiversidade do Planeta, ou ser aplicado, concretamente, a qualquer área geografia, desde uma região local a um continente. Assim, a geodiversidade de uma dada região é função da variedade de aspetos geológicos (paleontológicos, geomorfológicos, petrológicos, tectónicos, hidrogeológicos, mineralógicos, paisagísticos, etc., etc.) dessa mesma região: quanto maior a variedade de aspetos geológicos de uma região, mais elevada a sua geodiversidade.

Por exemplo, uma região onde ocorrem diversas estruturas e aspetos geológicos distintos, sobretudo se abarcarem idades geológicas muito variadas, terá uma geodiversidade elevada. Pelo contrário, um deserto de areia, cobrindo uma área vasta, onde ocorre menor número de rochas e de aspetos geomorfológicos distintos, terá uma geodiversidade baixa.

A mineração desprovida de critérios e/ ou de licenciamento ambiental é apenas uma das ameaças aos elementos da geodiversidade e aos sítios (geossítios) que compõem o patrimônio geológico de um determinado território – país, estado, município, propriedade particular ou unidade de conservação. Somam-se a ela a crescente urbanização, a construção de grandes obras de infraestrutura e geração de energia, como barragens e hidrelétricas, a silvicultura com espécies arbóreas de grande porte, as quais impedem a visualização de formas de relevo típicas, e a coleta indiscriminada (e o eventual comércio) de amostras raras, como no caso dos fósseis

Geoconservação: São todas e quaisquer ações empreendidas no sentido de preservar e de defender a geodiversidade.

A Geoconservação: Compreende conservação do património geológico que devera passar por medidas concretas e especificas, focadas no tipo de património avaliado. Segundo Sharples (in Brilha, 2005, pag. 51), “a geoconservação tem como objetivo a preservação da diversidade natural (ou geodiversidade) de significativos aspetos e processos geológicos (substrato), geomorfológicos (formas de paisagem) e de solo, mantendo a evolução natural (velocidade e intensidade) desses aspetos e processos.”

Património geológico: É o conjunto dos aspetos e de exemplos concretos de geodiversidade, aos mais diversos níveis, que, por esta ou por aquela razão, se entendeu salvaguardar por meio de medidas especiais proteção, tal como consignadas na lei de cada país.

O Património Geológico como o conjunto de locais e objetos geológicos que pela sua exposição favorável e conteúdo, constituem documentos que testemunham a historia da Terra, a sua geodiversidade e podem designar-se genericamente por Locais de Interesse Geológico (LIG) (Ferreira et al, 2003), abrangendo valores com caracter cientifico, didático, cultural e paisagístico. O património geológico corresponde a um conjunto de LIG numa dada área. E uma constatação, que o Património Geológico constitui o património natural comum mais antigo, existente a face da Terra, funciona como uma ferramenta, para a compreensão da complexidade e integridade do meio ambiente.

Figura nº 1 - Mapa de Angola.

O Geoparque: E um território com limites bem definidos cartograficamente que apresenta um conjunto de geossitios. Tem como principais objetivos a conservação dos geossitios de particular importância, a biodiversidade existente e o património histórico-cultural, a educação e o turismo da natureza. O conceito de geoparque consagrado pela UNESCO visa a promoção de modelos de desenvolvimento sustentável, aliando a conservação da natureza, ao desenvolvimento das populações que tiram partido destes locais, sendo assim possível estimular as atividades económicas, locais e regionais, em equilíbrio com a preservação do património natural, cultural e histórico. Fomenta o relacionamento das populações com a sua envolvente geológica. Nele procura-se estimular a criação de atividades económicas suportadas na geodiversidade da região, com o envolvimento empenhado das comunidades locais. Geo - inventário:listagem qualificada do património geológico que ocorre numa dada área.


 


Figura nº 2 - Serra da Leba em Angola, na Província da Huíla.













Figura nº 3-Montanha da Tundavala, na província da Huíla.



















Bibliografia.

-Leituras dos materiais disponibilizados na plataforma
-geoconservacao.blogspot.com/p/geodiversidade.html
-geoconservacao.blogspot.com/.../mini-curso-geodiversidade-e-geotur


Até Breve.

Bento Bonifácio.

704744