Ameaças A
Biodiversidade.
As principais ameaças a Biodiversidade são as seguintes;
1.
.A Destruição, degradação e
fragmentação do habitat.
2.
.A Poluição.
3.
.A Sobre – exploração dos recursos.
4.
.Introdução de espécies exóticas.
5.
.Aumento da dispersão de doenças.
6. As alterações
climáticas.
1.A Destruição,
degradação e fragmentação do habitat.
A destruição ao habitat é
considerada a principal ameaça a Biodiversidade e tem a ver com o abate
indiscriminado de árvores, para a obtenção de lenha, madeira, carvão e é uma atividade
muito notória ou frequente nas zonas tropicais, associado a destruição das
florestas, desmatação na preparação de terras para a prática agrícola,
habitação e para instalação de empreendimentos a favor do homem, redes viárias,
construção de barragens, na drenagem de zonas húmidas.
2.A Poluição.
Após a destruição,
degradação e fragmentação do habitat, temos outra ameaça conhecida pela
Poluição, que é resultante da deposição dos poluentes que variam desde os
químicos, radioativos, calor, luz, ruído ou energia, no ambiente, resultando
efeitos nocivos não somente para os ecossistemas como também para a saúde
humana. Destacamos; A Poluição da Águas; (Quando são afetadas as águas
com químicos, agentes patogénicos, capazes de alterar as propriedades
físico-químicas da água, temperatura, oxigénio, pH ou condutividade), A
Poluição do Ar;(Contaminação
do ar pela descarga de agentes químicos, físicos ou biológicos modificadores
das características naturais da atmosfera). Este tipo de poluição afeta diretamente
a saúde humana através da ingestão de alimentos contaminados em contato com a
atmosfera e pela inalação de ar contaminado. Os ecossistemas são afetados pelos
poluentes e pelas chuvas ácidas e pela excessiva deposição de nutrientes no
solo. Os problemas ambientais como as alterações climáticas e o buraco na
camada de ozono são causados pelos poluentes atmosféricos. A Poluição
luminosa; (Iluminação da ruas, estradas, iluminação de segurança com
faróis, iluminação de aviso de aviões, iluminação de espaços de lazer durante longos
períodos). A Poluição
sonora; (Ruídos com origem antropogénicas, com prejuízos a saúde humana e
ao meio ambiente). A poluição sonora, tem maiores efeitos crónicos e irreversíveis.
3.Sobre-exploração dos
recursos.
A Sobre- exploração das espécies animais e
vegetais colocam em riscos de extinção algumas espécies, provocando um
desequilíbrio do ecossistema onde estas espécies vivem. A pesca, a caça e o
abate de árvores de forma excessiva é um exemplo prático desta prática.
4.Introdução de
espécies exóticas.

A introdução de espécies animais e vegetais
em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em
risco a Biodiversidade de toda uma área, região ou país. O ser humano é o
principal responsável pelo transporte de espécies de uns locais para os outros.
São considerados três processos; Colonização Europeia; (Os colonos
chegaram a todas as regiões do globo levando consigo inúmeras espécies de aves
e mamíferos, ao mesmo tempo os Europeus trouxeram consigo várias espécies
exóticas que introduziram no seu território ou noutras colónias), Agricultura
e Pecuária;( Grande parte de espécies animais e vegetais foram
introduzidos, distantes dos locais de origem para propósitos pecuários e agrícolas, escapando de suas
zonas de produção e prosperando nas comunidades locais), Transporte
Acidental; (Incluem a transportação de espécie pelo homem intencionalmente,
tais como sementes que são colhidas em conjunto com as cultivadas, e depois
semeadas acidentalmente noutro local; ratos e insectos que viajam entre
continentes em barcos de carga; os barcos frequentemente trazem espécies
exóticas no seu lastro; muitas doenças e parasitas viajam com os seus
hospedeiros).
5.Aumento da dispersão
de doenças.
A ação do homem pôs em contacto com espécies selvagens, doenças e
parasitas com diversas proveniências, pondo em risco a sua sobrevivência.
6.Alterações climáticas.

As alterações climáticas são devido a diversos factores tais como, a
inclinação do eixo da Terra e na curvatura da sua orbita em torno do sol, as
alterações na intensidade da radiação solar, a disposição dos continentes, alterações
nas correntes marinhas a erupção de vulcões, modificando o clima numa escala de
milhares de ano, as alterações climáticas através da emissão dos gases com
efeito de estufa, que provocam um aquecimento global. O homem é um dos maiores
responsáveis nas alterações climáticas com as suas ações na industrialização,
uso de veículos, queimadas de combustíveis como o petróleo, gás, carvão sendo o
sector dos transporte e produção de electricidade aqueles que mais poluem,
incluindo a atividade agrícola com a alteração do uso de solo e a destruição
das florestas.
A atmosfera da Terra funciona um pouco como uma estufa em relação ao
planeta, uma vez que possui gases que têm a propriedade de permitir a passagem
dos raios solares e de reter o calor que é irradiado pela superfície da Terra.
Se não existissem esses gases o planeta seria muito mais frio. Quando se fala
de gases com efeito de estufa fala-se principalmente de seis compostos. Três
que existem naturalmente na atmosfera: o dióxido de carbono (CO2), o metano
(CH4) e o óxido nitroso (N2O); e três que foram criados pelo Homem: os hidrofluorcarbonetos
(HFC), os perfluorcarbonetos (PFC) e o hexafluoreto de enxofre (SF6). Nos últimos 50 anos, o
dióxido de carbono foi que mais contribuiu para o aumento da temperatura
global, por influência da ação humana.
6.1.Consequências do aquecimento
global;
·
Subida da
temperatura média da terra acerca de 0,6ºC.
·
Aumento
de temperatura média da terra em 2100 entre 1,4 a 5,8 ºC.
·
Previsões
para maiores aquecimentos em latitudes altas no hemisfério Norte e na Antárctida.
6.1.2.Subida do nível do mar;
·
Subida do
nível das águas do mar entre 9 e 88 cm até 2100, devido á dilatação dos oceanos
e ao derretimento de glaciares e calotas polares.
·
Aumento
da erosão costeira, com risco para as populações e infra-estruturas destas
zonas, acrescido de cheias causadas por marés vivas.
·
Afetação
dos ecossistemas polares.
6.1.3.Fenómenos meteorológicos
extremos;
·
Aumento da frequência e da intensidade de fenómenos meteorológicos
extremos como dias muito quentes, secas prolongadas, tempestades e cheias.
6.1.4.Alterações nos ecossistemas;
·
Subida rápida das temperaturas causadoras de modificações em vários
ecossistemas.
·
Perda de área florestal nalgumas regiões pela seca devido ao aumento de
temperatura pelo aumento da frequência dos incêndios florestais.
·
Exposição maior ao risco de espécies que vivem no limite de tolerância do
calor ou em zonas frias devido a redução da sua capacidade de dispersão.
Os ecossistemas costeiros, como os estuários e os mangais também serão
dos mais afetados.
6.1.5.Agricultura;
·
Diminuição generalizada da produção agrícola no mundo e ameaça a fome.
·
Secas prolongadas com o aumento da temperatura.
· Risco de desertificação.
6.1.6.Saúde;
·
Diminuição de mortes associado ao frio.
·
Aumento de mortes associado ao calor devido a problemas respiratórios
·
Aumento de doenças causadoras por vectores de transmissão tais como a
malária e dengue, febre amarela.
6.2.Acordos Internacionais para
Prevenir o Aquecimento Global;
Devido as alterações climáticas, que tem com a principal causa o estilo e
vida sobretudo dos países industrializados, a comunidade internacional entendeu
travar este fenómeno através de obtenção de acordos políticos globais que
limitem a emissão de gases causadores do efeito de estufa dos quais temos; a
Convenção – Quadro para as alterações climáticas e o Protocolo de Quito.
6.2.1.Convenção-Quadro para as alterações climáticas.
A comunidade internacional (ou pelo menos parte
dela) despertou para a questão do aquecimento global no final da década de
1980. Como resultado desta preocupação foi adoptada em 1992 a Convenção-Quadro
para as Alterações Climáticas durante a Cimeira da Terra, realizada no Rio de
Janeiro. O principal objectivo deste acordo era conseguir estabilizar as
concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera a um nível que
impedisse uma interferência humana perigosa no clima do planeta. Porém a
aplicabilidade desta convenção era reduzida, uma vez que não estabelecia
valores para as concentrações dos gases, nem como deveriam ser atingidas.
6.2.2.Protocolo de Quioto.
Uma vez que a Convenção-Quadro para as Alterações climáticas não parecia
ser suficiente para estabilizar as emissões de gases com efeito de estufa, a
comunidade internacional começou a negociar um acordo mais ambicioso. Em 1997
foi assinado o Protocolo de Quioto que é um tratado ligado à convenção-quadro e
condicionado aos seus princípios básicos, como o de que as nações mais
industrializadas devem dar os primeiros passos para prevenir o aquecimento
global e ajudar os países mais pobres a usarem modelos de desenvolvimento menos
poluentes. A principal novidade deste tratado é que estabelece metas concretas
em quantidades e em datas para a redução das emissões de gases com efeito de
estufa.
7.Consulta Bibliográfica.
Leituras de textos de orientação
fornecidos na plataforma.
sejaresponsavel.wordpress.com/.../quais-as-principais-ameacas-a-...
sustainabilitywithus.blogspot.com/2009/.../ameacas-biodiversidade.
O homem precisa
cuidar desta beleza natural
Até Breve; Bento Mateus Bonifácio - 704744.
Os nossos filhos estão cada vez mais desobedientes achando que são donos de si.por esse motivo utilizo um programa para rastrear e monitorar o celular do meu filho, recomendo pois o programa fica totalmente invisível sem deixar rastro algum é muito bom recomendo. https://brunoespiao.com.br/espiao-de-chamadas
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