Caracterização Geológica do Território Português.
Fig nº1 - Património gelógico e mineiro.
O Território Português, pode ser caracterizado pelo seguinte; O soco antigo, constituído por rochas magmáticas, granitos, metais sedimentares afetado pela orogenia hercínica; As bacias sedimentares mesozoicas (Lusitânica e Algarvia), depositária de calcários, margas e arenitos, de ambientes marinhos de plataforma a fluviais excepcionalmente fossilíferas; Os 3 maciços magmáticos do final do Cretácico, Sintra, Sines e Monchique, cuja instalação foi acompanhada por intenso vulcânico sub-aéreo; As bacias cenozóicas do tejo e Sado, de fácies marinhas a continentais, ricas faunas de vertebrados; As formações dunares, móveis e consolidadas, terraços marinhos e fluviais, aluviões e areias de praia do Quaternário, bem como os vestígios da glaciação Wurn ( Serras de estrela de geres).
Em Portugal a proteção do património geológico, as primeiras referências são de A.J Marques da Costa, num trabalho dedicado, num trabalho dedicado á Pedra Furada em Setubal. A Pedra furada é um exemplo geológico raro ou único, com muito interesse nos dias de hoje e que deve ser conservado de modo a evitar o seu desaparecimento.
Há vários anos que os serviços de Geologia de Portugal e o Instituo Geológico e Mineiro, Geociências desenvolvem ações com o propósito de caracterizar, o estudo, a proteção e a divulgação do património geológico de Portugal, ações como a classificação – 1978 de locais; lapiás de Cascais-Guinho, duna consolidada de Oitavo, duna atuais da Crismina, litoral entre o Guincho e Praia das Maças, lapiás da Pedra Furada, litoral entre Sesimbra e o Seixalinho, Cabo Mondelo e arriba fóssil da Costa da Carica; Publicações de guias geológicos para diversas áreas protegidas; Realização do V Congresso Nacional Geológico em 1998; Realização do 1º seminário sobre Património Geológico em 1999 e o Projecto Geo-Sítios.
Museu Geológico.
Fig nºs -1 e 2 - Museu geológico e mineiro.
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O Museu Geológico pertence a rede Portuguesa de Museus desde 2003. Existem no Museu coleções estratigráficas e paleontológicas, coleções de arqueologia pré-histórica, as de minerais rochas e equipamento científico histórico.
O Museu Geológico detém um acervo único do País, disponível para investigadores nacionais e estrangeiros. Considerado o Museu dos Museus pelo grande valor histórico- museológico, que representa, conservando materiais dos finais do século XIX. É dever do estado Português e sobretudo de todos os cidadãos a conservação e proteção deste valioso património.
Importância do Património Geológico.
Fig nº 4- Turismo em Portugal.
O património geológico, apresenta grande importância para a sociedade, se atendermos de que; Constituem os testemunhos do passado da história da terra e muitos de locais consideram-se raras ou mesmo únicas; Apresentam um grande interesse científico, facilitando o conhecimento integrado e aprofundado do passado da terra e evolução do território; Representam um valioso interesse turístico natural, com grande interesse económico; Apresentam também um grande interesse pedagógico permitindo aos alunos e ao público no geral sobre os fenómenos geológicos; A destruição das paisagens e do património natural ou arquitectónico, constituem valores não recuperáveis, perdas económicas significantes para um turismo valorizado para o país; As zonas costeiras principalmente as zonas rochosas de Portugal, que constituem 60% do litoral com grande beleza paisagista, que podem ser estudados e apreciados nacional e internacionalmente.
Geomorfologia.
Fig nº 5 - Geomorologia
São alguns exemplos de geomorfologia em Portugal , os exemplos no Parque Natural d Serra de Aires e Candeeiros, Pedra furada (Sintra) Cabo Carvoeiro, Cascais, Algarve.
Legislação do Património geológico Português.
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-Lei 107/2001 de 8 de Setembro – Define a política e regime de proteção e valorização do património cultural.
-O Decreto- Lei nº 19/93, de 23 de Janeiro – Cria a Rede Nacional de Áreas Protegidas.
-A Resolução do Conselho de Ministros nº 152/2001, de 11 de Outubro – Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
-O Decreto nº 4/2005 de 14 de Fevereiro – Aprova a Convenção Europeia da Paisagem.
Decreto – Lei nº 142/2008 de 24 de Julho – Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
Referencias ;
Leituras dos texto gentilmente cedidos pela Professora na Uc.
-http://e-geo.inet.pt/divulgação patrimonial; Consultado aos 31-5-2012.
-http://www.progeo.pt/geomon.htm ; Consultado aos 31-5-2012.
-http://www.cienciaviva.pt/img/unpload; Consultado aos 31-5-2012.
Bento Bonifácio.
704744.